Catarse

Eu sempre achei que viver uma vida só ser limitado e até injusto, porque são tantas as possibilidades de vida que existem por aí, que eu queria de alguma maneira potencializar a minha ordinária existência experimentando outras alternativas, nem que fossem por pouco tempo. Claro que esse desejo, tem um quê de voyerismo, mas comoContinuar lendo “Catarse”

Como o francês entrou na minha vida …

Como todo descendente de japonês e nascido em colônia, cresci ouvindo português e japonês. Logo cedo, aos seis anos, a Dona Mariko, minha mãe, nos colocou, eu e meus irmãos para estudar japonês, além das aulas regulares no Grupo Escolar Hugo Simas, no centro de Londrina. Na escola Megumi, perto de casa, eu estudei japonês porContinuar lendo “Como o francês entrou na minha vida …”

É que eu tava nervoso… 2

Na minha primeira semana de trabalho na CBA, eu conheci muita gente. Eram tantos rostos e nomes, que para não esquecê-los, eu os anotava na minha caderneta de bolso. Das pessoas que conheci naquela semana, um nome no entanto, me marcou tanto,  que nem precisei adicioná-lo ao meu caderninho. – Nos anos 80, Steve JobsContinuar lendo “É que eu tava nervoso… 2”

É que eu tava nervoso…

Para mim, que na época era um engenheiro recém formado, conseguir um emprego na CBA, no auge da crise de emprego dos anos 80, foi um presente do tio Ossamu. Um dia ele ligou no posto Caiomar, no final de julho de 1988: -Mário, deixa eu falar com o Rui. -Ossamu, ele está abastecendo umaContinuar lendo “É que eu tava nervoso…”

A vida começa aos 40 anos?

Não caia nessa falácia, a vida não começa aos 40, nem aos 50, tampouco aos 60 anos. Essa conversinha pra boi Gir dormir com certeza tomou corpo, por consolo de homens e mulheres que se encontravam na idade balzaquiana e começaram a perceber pequenos sinais de queda do gráfico vital. Uma pequena ruga ou manchinhaContinuar lendo “A vida começa aos 40 anos?”

O suicídio de Alfonsina

A minha mãe, a dona Mariko, adorava a canção Alfonsina y el mar, escrita por Ariel Ramirez e Felix Lima, eternizada na voz de Mercedes Sosa Sempre vou me lembrar dela cantarolando essa triste canção pelas manhãs nubladas de Curitiba, enquanto regava os seus vasos na sacada do seu apartamento. Muito curioso, numa manhã, pergunteiContinuar lendo “O suicídio de Alfonsina”

Divagando um pouco com vocês

Do Léxico.pt, divagar é:1. Caminhar ou passear sem destino, rumo ou orientação; deambular ou vagar;2. Desviar-se do tema central; afastar-se do assunto que está a ser discutido ou debatido;3. Ato de sonhar, idear ou fantasiar.(Etm. do latim: divagāri) Aos 12 anos, eu já tinha o hábito de divagar. Eu me lembro de ficar deitado noContinuar lendo “Divagando um pouco com vocês”

Putin e o tiroteio no Paraná

Qual a semelhança entre a invasão da Ucrânia realizada nesta semana pelo presidente Putin da Rússia, com o tiroteio no Paraná ocorrido há duas semanas? A disputa da terra através da violência! Putin, pensa que está em 1916 quando a Ucrânia ainda fazia parte do império russo. Já Cláudio Silvestre, tinha a mesma certeza deContinuar lendo “Putin e o tiroteio no Paraná”

Pais e filhos

No poema Enjoadinho, Vinícius de Moraes escreveu: Filhos, filhos?Melhor não tê-los!Mas se não os temosComo sabê-los? Quando vejo nas raras vezes que vou ao shoppping, meninos(as) mimados(as) dando piti e sendo gentilmente arrastados(as) pelos pais no corredor, eu me lembro de um outro verso do Poetinha em Cotidiano 2 Acordo de manhã, pão com manteigaEContinuar lendo “Pais e filhos”