As redes sociais

Depois de quase 5 anos, voltei ao aeroporto de Confins em BH. Desta vez não era para embarcar nos vôos CNF – VCP e CNF – CGH que eu estava acostumado a pegar toda santa semana, e sim para uma viagem de férias ao Nordeste com a família. Pouco ou quase nada mudou no saguãoContinuar lendo “As redes sociais”

Cigarra ou formiga?

Vivi a minha vida inteira no dilema: Ser cigarra ou formiga. Como na fábula, temi ser a cigarra, que após curtir o verão cantando, sente fome e frio no inverno e ouve da sua amiga formiga a negativa de ajuda. E pior ainda, recebe dela uma lição de moral por ter cantado todo o verão,Continuar lendo “Cigarra ou formiga?”

Qual a sua narrativa, o seu propósito?

No livro: Os melhores últimos dias da minha vida, do qual fiz menção na minha mensagem de final deste ano, o jornalista Gilberto Dimenstein, escreveu: ” A coisa mais importante para um ser humano é a sua narrativa, o seu propósito. Sem narrativa, somos como um ator no palco sem saber o roteiro. Se perdemosContinuar lendo “Qual a sua narrativa, o seu propósito?”

O hexacampeonato que não veio mais uma vez

A Copa do Qatar de 2022 estava chegando quase despercebida para mim, pois o foco do segundo semestre de 2022 eram as eleições presidenciais. Mas passado o pleito eleitoral, quando me dei conta, o Brasil já estrearia contra a Sérvia. O meu interesse pela Seleção Canarinho caiu bastante desde o inesquecível 7×1 contra a AlemanhaContinuar lendo “O hexacampeonato que não veio mais uma vez”

Mensagem de final de ano do Rui

Ainda bem que dividiram o tempo em anos, assim podemos ter o conforto psicológico e a oportunidade de recomeçar do zero no ano que se inicia e também ter a ilusão de apagar da memória as lembranças indesejáveis do ano que passou. O lavou tá limpo e novo em folha, que pela primeira vez ouviContinuar lendo “Mensagem de final de ano do Rui”

O arco-íris

Nesta semana, eu, como muitos de vocês, se depararam com um homem grávido dando luz a um bebê nas manchetes dos jornais! Na verdade, era um homem trans que havia engravidado da esposa, que é uma mulher trans. Eu já havia visto alguns outros casos como esse, mas foi a primeira vez que me interesseiContinuar lendo “O arco-íris”

Não quero saber o preço, quero saber em quantas vezes que parcela!

Ser é mais importante do que ter. Mas será que algum dia isso foi verdade? Na semana passada, eu estava sendo atendido num caixa do supermercado Duarte em Desterro de Entre Rios MG. Aproveitando os minutos em que a Virgínia foi apanhar um pacote de orégano para a pizza daquele noite, perguntei a mocinha queContinuar lendo “Não quero saber o preço, quero saber em quantas vezes que parcela!”

Sinal dos tempos

Há alguns meses, aprendi finalmente a “rolar” os reels do Instagram e stories do Facebook, aqueles vídeos curtinhos de alguns segundos de duração. Percebi em pouco tempo que esse hábito se tornou um vício na minha rotina diária, como se fosse uma coceira gostosa, mas incômoda por carregar um quê de culpa por “perder” meuContinuar lendo “Sinal dos tempos”

Putin e o tiroteio no Paraná

Qual a semelhança entre a invasão da Ucrânia realizada nesta semana pelo presidente Putin da Rússia, com o tiroteio no Paraná ocorrido há duas semanas? A disputa da terra através da violência! Putin, pensa que está em 1916 quando a Ucrânia ainda fazia parte do império russo. Já Cláudio Silvestre, tinha a mesma certeza deContinuar lendo “Putin e o tiroteio no Paraná”

Pais e filhos

No poema Enjoadinho, Vinícius de Moraes escreveu: Filhos, filhos?Melhor não tê-los!Mas se não os temosComo sabê-los? Quando vejo nas raras vezes que vou ao shoppping, meninos(as) mimados(as) dando piti e sendo gentilmente arrastados(as) pelos pais no corredor, eu me lembro de um outro verso do Poetinha em Cotidiano 2 Acordo de manhã, pão com manteigaEContinuar lendo “Pais e filhos”

Finalmente me aposentei e agora?

O “finalmente” no título acima soa como um peso que é deixado para trás, mas há quem lamente ter que se aposentar um dia, por amar tanto o que fazem. Eu admito sentir uma inveja danada de quem é deste grupo. Puxa, servir à sociedade, ser útil e reconhecido por ela, ganhar dinheiro e deContinuar lendo “Finalmente me aposentei e agora?”

Watashitachi wa onaji Hotoke no kodomodesu

Fazia muito calor no corredor mal iluminado do predinho de quatro andares do bairro Renascença II em São Luís MA. Com o molho de chaves nas mãos e o suor já começando a escorrer pela testa, eu experimentava cada chave na tentativa de finalmente abrir a porta da sala do apartamento de três quartos, suíteContinuar lendo “Watashitachi wa onaji Hotoke no kodomodesu”

O feijão e o sonho

Eu, o sonho Ela, o feijão Eu, cabeça nas nuvens Ela, pés no chão Eu, viajante da maionese Ela, pão, pão, queijo, queijo Eu, reflexão Ela, ação Eu, de centro Ela, de direita Eu, príncipe Philip Ela, rainha Elizabeth Eu, MPB Ela, modão das antigas Eu, falo demais Ela, me ouve demais Eu, sexta aContinuar lendo “O feijão e o sonho”

O telefone tocou daqui pra lá…

Oi pai e mãe! Poxa, finalmente eu consegui chamar vocês aí no além do universo. Contrariando o que o Chico Xavier disse, que o telefone só tocava de lá pra cá e nunca daqui pra lá, eu dei foi muita sorte e consegui esta chamada. Mas fico aqui matutando… Porque ainda o Chico não pegouContinuar lendo “O telefone tocou daqui pra lá…”

A Felicidade

Quero crer que não há quem não busque a felicidade nesta aventura chamada de vida. Este fato quem sabe, seja uma fuga para uma questão essencial que mesmo sem perceber nos aflige: Qual a finalidade da existência humana? Como não encontramos uma resposta universal para essa questão tão fundamental e isso nos traz uma enormeContinuar lendo “A Felicidade”

Volatilidade

Ao pé da letra, volátil é tudo que pode voar como os pássaros. Na química é aquela substância que evapora, transforma em gás ou vapor em temperatura ambiente. Gasolina, é um bom exemplo disso. Já no sentido figurado é sinônimo de variável, volúvel, inconstante ou instável, muito utilizado em finanças para caracterizar o atual mercado deContinuar lendo “Volatilidade”

Amizade de infância

Esta semana li uma crônica da escritora gaúcha Josaine Airoldi, que me tocou para a questão de amigos de infância que se reencontram na vida adulta. Amigos de infância por um tempo inseparáveis, muitas vezes se perdem um do outro ao longo da vida por mudança de endereço, interesses, afinidades, ou ainda se dispersam naContinuar lendo “Amizade de infância”

Este restinho de ano não dá mais nada…

Era com essa frase que o meu saudoso e querido amigo Agostinho Vallerini, o nosso Gustão, nos saudava no primeiro dia de trabalho do ano na CBA, deixando claro as suas enormes expectativas para o ano que ora se iniciava. Se ainda estivesse entre nós, Gustão iria concordar comigo que o seu pessimismo cairia comoContinuar lendo “Este restinho de ano não dá mais nada…”

Mensagem de Natal do Rui

Quando eu era menino, o primeiro sinal de que o Natal estava próximo era o portal que a loja Hermes Macedo montava na rua em frente a sua loja em Londrina. Eu ficava maravilhado ao passar por ele quando o seu Mário, meu pai, nos levava ao centro da cidade para queimar gasolina nas noitesContinuar lendo “Mensagem de Natal do Rui”

Qual a maneira certa de enterrar a sua sogra?

Com o caixão de ponta cabeça… porque vai que ela tenha catalepsia, acorde e consiga sair do caixão, pelo menos ela cavará terra abaixo em direção ao Japão! A sogra normalmente habita o imaginário de genros e noras, como aquele ser que veio de contra-peso no combo só pra fazer volume, que insiste em arruinarContinuar lendo “Qual a maneira certa de enterrar a sua sogra?”

Ansiedade, muito sofrimento por nada

Hoje que tenho mais passado que futuro, lamento não ter aproveitado melhor as oportunidades que tive na vida por conta da maldita ansiedade. Foi muito tempo perdido por preocupações e temores infindáveis em situações para mim potencialmente ameaçadoras, mas racionalmente sem sentido. Do Wikipedia, selecionei as duas melhores definições que encontrei para esse sentimento: 1)Continuar lendo “Ansiedade, muito sofrimento por nada”

Os norte-americanos sob a vista do meu ponto

Ontem eu tive a feliz notícia que o meu amigo João está partindo para os EUA com a sua família em breve. Essa boa – nova me inspirou a escrever sobre a impressão que tive desse povo e do país, no período que trabalhei lá em 2005. E quem sabe isso possa ser útil paraContinuar lendo “Os norte-americanos sob a vista do meu ponto”

Você é honesto(a)?

Se alguém me perguntasse agora de chofre: “Rui, você é honesto?” Eu diria, “acho” que sim! Eu acredito que nunca estarei convicto da minha honestidade ou integridade, porque tenho uma dúvida cruel desde menino se ela é digital ou analógica. Se a honestidade for digital , 0 ou 1 ou ainda 8 ou 80, euContinuar lendo “Você é honesto(a)?”

Foda-se

Foda-se, eita palavra libertadora essa! Ela é curta, grossa e até didática. Qualquer um pega no ar e logo entende. Pena que somente há pouco tempo, ela se popularizou e chegou até mim. Aliás, como dizem meu bebês, eu sou um pouco lento para pegar as novidades… No meu tempo ( tentei substituir por “quandoContinuar lendo “Foda-se”

Segunda feira

Sempre odiei a segunda feira … bom até aí nenhuma novidade. Bilhões de terráqueos como eu, também odeiam com ardor esse dia da semana. Os mesmos que como eu, também amam a sexta feira, que foi eternizada pelo meme sextou, cujos créditos são de Safadão ou Bunitinho? , que os gringos torcem o nariz porqueContinuar lendo “Segunda feira”

11/09, onde você estava?

Com o Fabio Blanco, meu amigo ainda virtual, jornalista e consultor deste blog, aprendi o que é um gancho no jornalismo: O gancho é uma estratégia criada no jornalismo para conectar assuntos de uma matéria a acontecimentos do dia a dia ou recentes, para que a abordagem pareça sempre atual. Hoje 11/09/2021, 20 anos após o ataquesContinuar lendo “11/09, onde você estava?”

Relato de um obeso crônico

Sou gordinho desde que me conheço por gente … Eu fui magro somente até os oito anos, quando eu tive a hepatite tipo A (daquele tipo que a gente faz xixi da cor de conhaque), que me obrigou a ficar num quarto isolado de tudo e de todos por dois meses. Nesse período, eu sóContinuar lendo “Relato de um obeso crônico”

Tibúrcio

Existem chefes que passam pela vida da gente que deixam marcas e outros vão mais além e deixam também cicatrizes. Tibúrcio foi um desses últimos. Embora eu não me reportasse diretamente a ele na refinaria de alumina, era como se ele fosse o meu chefe. Aliás, na prática, ele era o chefe desde o operadorContinuar lendo “Tibúrcio”

Sou um sem noção

Fui informado recentemente aos 56 anos, que sou um “ sem noção “. Não me lembro muito bem o contexto da discussão, mas a caçula do nada disparou à queima roupa no meu peito: “ Pai, você sabia que você é um sem noção ? “ Ao ouvir a expressão ” sem noção ” ,Continuar lendo “Sou um sem noção”

A mudança

Aprendi com o Montoro, meu querido amigo mestre em estatística que a única coisa certa na vida é a mudança. Algum leitor discordará e dirá que é a morte, mas ela é uma mudança também, com certeza a maior que teremos! É muito comum, o mundo corporativo insistir na mudança porque não mudar significa permanecerContinuar lendo “A mudança”